Coren Sustentável promoveu palestra sobre Doação de Órgãos

Em Santa Catarina, 86% das famílias autorizam a doação de órgãos dos parentes no momento mais doloroso que é a perda do ente, ficando assim em segundo lugar no número de doadores efetivos em relação aos outros estados brasileiros, atrás apenas do Paraná. Este foi um dos números apresentados na palestra promovida pelo Coren Sustentável nesta quarta-feira, 19 de setembro, e que contou com as enfermeiras da SC Transplantes, Silvana da Silva Wagner, Supervisora da equipe técnica responsável pela regulação do processo de doação e transplante  e Helayne Cristina Bezerra, Responsável pela Divisão de Informação e regulação de receptores para transplante.

A conselheira tesoureira do Coren/SC, Alessandra Junkes Coutinho, fez a abertura do evento, agradecendo a disponibilidade das palestrantes e a presença do público eclético, que misturou empregados do Coren/SC, estudantes e profissionais de Enfermagem. Como integrante do Coren Sustentável, a conselheira agradeceu os participantes do Programa em nome da auxiliar Graziela Souza, que coordenou a organização do evento.

Na palestra, Silvana mostrou a trajetória do tema no Estado e os números já foram bem diferentes, quando em 2004 cerca de 70% das famílias não autorizavam a doação. As duas enfermeiras deram uma aula sobre doação de órgãos, abordando desde os pré-requisitos para ser doador até o complexo processo de distribuição e logística.  A plateia fez várias perguntas durante as apresentações, tirando dúvidas e esclarecendo pontos que podem ser compartilhados com outras pessoas, afinal este foi o objetivo do Coren Sustentável: oferecer subsídios para que mais pessoas sejam multiplicadoras deste assunto tão importante.

“Desde que foi investido com mais intensidade em capacitação dos profissionais que lidam com a rede de atendimento, vimos os números melhorarem muito. Com domínio do tema e sensibilidade andando juntos, conseguimos efetividade no trabalho de transplantes em todo o Estado”, disse Silvana.

As palestrantes mostraram ainda como funciona a rede de hospitais credenciados, médicos e equipes de Enfermagem especializadas que ficam à disposição para cada captação e posterior transplante. Apresentaram também como é organizada a sequência da lista de receptores, que muda de acordo com a gravidade do paciente.