Profissionais de Saúde se unem contra Ato Médico e por melhores condições de trabalho

Protesto acontece na quinta-feira (04 de julho), em Florianópolis

Quatros temas principais motivam os profissionais de saúde de todo o país para protestar no movimento intitulado “Dia Unificado de luta pela saúde”:

– Solicitação para que a Presidenta Dilma Rousseff vete o Projeto de Lei conhecido como Ato Médico;
– Destinação de 10% do Orçamento para a saúde;
– Acesso à saúde integral e multiprofissional; e
– Condições adequadas de trabalho.

Em Florianópolis, a manifestação será realizada na quinta-feira (04 de julho) com concentração a partir das 17h no Terminal de Integração do Centro (Ticen).

Os Conselhos Regionais de Enfermagem, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Psicologia, Farmácia, Educação Física e Nutrição, bem como entidades representativas das profissões SindSaúde, Sindicato dos Farmacêuticos de Santa Catarina (Sindfar), Sindicato dos Psicólogos de Santa Catarina (Sinpsi-SC), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina (Sindprevs/SC), Associação Brasileira de Enfermagem Seção Santa Catarina (ABEn-SC), Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina (FETESSESC) e dos estudantes, como o CALENF – Centro Acadêmico Livre de Enfermagem, estão organizando a ação no Estado e convidando os profissionais e estudantes para participarem da mobilização.

Para a Presidente do Coren/SC, Enfermeira Dra. Felipa Amadigi, o protesto consiste em uma maneira pacífica para demonstrar a insatisfação dos próprios profissionais de saúde com o sistema de saúde atual e buscar soluções. “A Enfermagem representa cerca de 60% do total das profissões da saúde e desempenha papel essencial. Diferentemente de outras profissões, não podemos parar as atividades. Cuidamos de vidas. Paralisar certamente acarretaria prejuízos irreparáveis. Além disso, cruzar os braços significa penalizar a própria população, que representa o nosso primeiro compromisso nessa luta”, defendeu.

Saiba mais sobre as lutas dos profissionais de saúde:

• Veto ao Ato Médico: aprovado no Senado, o Projeto de Lei conhecido como Ato Médico interfere na autonomia das demais profissões da saúde. A luta é para que a Presidenta vete o Ato Médico.

• Saúde + 10: a meta é propor Projeto de Lei de iniciativa popular que destine no mínimo 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasileira. No momento, o trabalho concentra-se na sensibilização da população e das autoridades para a causa com coleta de assinaturas.

• Acesso à saúde integral e multiprofissional: pautados na Lei nº 8.080/1990 e na Constituição da República, os profissionais defendem que a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício; prevê ainda atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

• Condições adequadas de trabalho.

Dia Unificado de luta pela saúde
Data: quinta-feira (4 de julho)
Hora: 17h
Concentração: em frente ao Ticen, em Florianópolis.